Abaixo encontra-se a apresentação dos alunos: Ana Carolina Alencar, Gabriel Lima, Marcos Simonelli e Nicole Martinho, sobre redações nota mil.


A professora Edna Parisoto de Língua Portuguesa, corrigiu mais de 200 redações para, assim, auxiliar seus alunos à realizar a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).


"Bom dia!!!!
Queridos Alunos, vocês bem sabem que foi realizado - em sala de aula - Oficina de Redação - e tivemos várias etapas de trabalho durante este ano, e o foco foi a redação para o Enem que exigirá a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo.
Logo, como resultado final vocês produziram o texto dissertativo-argumentativo como nota de OIA e (227) produções foram entregues e corrigidas por mim e as entregarei,hoje, a fim de que vocês possam tirar todas as dúvidas se caso houver; pois o Enem acontecerá neste final de semana (24 e 25 de outubro). Preparem-se!!!!!
OBS.: Terminei todas as correções das produções textuais ontem - 18/10/2015.
"A ROTA PARA O ENSINO MÉDIO - Polêmicas à parte, nenhum método de avaliação se mostrou tão abrangente e eficaz no Brasil para o ingresso no Ensino Superior quanto O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Enem surgiu há 14 anos e a cada temporada aumenta sua influência. Hoje, além de ser a porta de entrada para as universidades e faculdades públicas e privadas, ele serve como baliza para a distribuição de bolsas de estudo e como método para certificação do Ensino Médio." ( Guia do Estudante - Curso Preparatório)."

A nova ortografia no momento da elaboração do texto


Verbos regulares terminados em -iar



Conjugação de verbos facilmente conjugados de forma errônea



Palavras que funcionam como elementos de coesão




Nova ortografia - Michaelis



Regência Nominal



Regência Nominal #2



Regência Nominal #3



Regência Nominal #4



Material de pesquisa para a produção de texto dissertativo


Com começo, meio e fim


 

Regras à Seguir


 Necessidade das diferenças e Análise de redação


Respostas comentadas 


Reforçar a argumentação


Proposta de redação


Respostas comentadas #2


Respostas comentadas #3


fonte 


Revista Língua


TEMA: A falta de liderança para a consistência das reivindicações populares.

TEXTOS MOTIVADORES:
  • Texto 1

A passeata
Tinha punk de moicano e playboy de mocassim. Patricinha de olho azul e rasta de olho vermelho. Tinha uns barbudos do PCO exigindo que se reestatize o que foi privatizado e engomados a la Tea Party sonhando com a privatização de todo o resto. Tinha quem realmente se estrepa com esses 20 centavos e neguinho que não rela a barriga numa catraca de ônibus desde os tempos da CMTC. (Neguinho, no caso, era eu). Tinha a esperança de que este seja um momento importante na história do país e a suspeita de que talvez o gás da indignação, nas próximas semanas, vá para o vinagre.
[...]
"Por que você tá aqui no protesto?", perguntou a repórter do "TV Folha" a uma garota na manifestação do dia 11: "Olha, eu não consigo imaginar uma razão para não estar aqui, na verdade", foi sua resposta. Corrupção, impunidade, a PEC 37, o aumento dos homicídios, os gastos com os estádios para a Copa, nosso IDH, a qualidade das escolas e hospitais públicos são todos excelentes motivos para que se saia às ruas e se tente melhorar o país --mas já o eram duas semanas atrás: por que não havia passeatas? [...]será porque agora o Facebook e o Twitter facilitam a comunicação?
Se as dúvidas sobre as motivações --que brotam do solo minimamente sondável do presente-- já são grandes, o que dizer sobre o futuro do movimento? Marchará ou murchará? Caso cresça: conseguirá abaixar a tarifa? E, no longo prazo, terá alguma relevância? 
[...]
Não tenho a menor ideia, estou mais confuso que o Datena diante da enquete, mas num país injusto como o nosso, em que a única certeza parecia ser a de que, aconteça o que acontecer, o Sarney estará sempre no poder, as dúvidas dos últimos dias são muitíssimo bem-vindas." 
Antonio Prata - Escritor

  • Texto 2

  • Texto 3


  • Texto 4


  • Texto 5


  • Texto 6


  • Texto 7



Atributos para a realização de uma boa redação

Categoria Avaliação
Adequação Linguagem oral - Nem sempre a linguagem que você usa  1
quando está conversando pode ser passada no texto, bem 
como gírias.
Estrutura Frases confusas e desconexas. Não faça períodos longos. 2
Palavras repetidas  - Evite as repetições (troque-as por sinônimos) 3
Faltou elemento de coesão. 4
Uso de clichês - aquelas expressões bem conhecidas, como "colocar tudo em pratos limpos" ou fechar com chave de ouro" - devem ser evitadas na redação, de gênero dissertativo. 5
Panfletagem e radicalização– Redações que instruem o leitor com  6
frases como “Devemos nos unir” ou “Vamos reciclar o planeta”. 
“Todos deputados são corruptos. “Esse tipo de gente merece ser 
Desenvolvimento exterminado”. Nada como um texto equilibrado. Posicione-se, 
mas sem exagero.
Não use expressões como eu acho, eu penso, para mim ou quem sabe, 7
pois são expressões que não afirmam (hipóteses).
Ao desenvolver a  Não fundamente fatos que não sejam de domínio público. 8
argumentação, faça  Excesso de informações - Uma grande quantidade de informações  9
conexão entre os  pode prejudicar a coesão do texto, com dados que mais 
parágrafos, para que haja confundem do que explicam. Seja seletivo nos dados e use os 
coesão. argumentos corretos.
Citações  bem empregadas podem enriquecer o texto, mas devem  10
Procure focalizar o ser usadas com bastante cuidado. Evite aquelas expressões 
assunto numa só ótica, batidas como “Só sei que nada sei”, de Sócrates (adágios populares).
para não desenvolver Coerência e clareza – A coerência diz respeito ao ponto de vista e  11
um texto com visão à progressão dos argumentos. Vocabulário (uso impreciso).
paradoxal. Repertório amplo – Para lidar com qualquer assunto que possa  12
ser pedido na redação, é fundamental ampliar a sua relação com 
o mundo e o seu repertório cultural e linguístico por meio de 
reflexão pessoal.
Aspectos Gramaticais Redundância 13
Regência nominal e verbal. 14
Concordância verbal e nominal. 15
Acentuar vocábulos - Não coloque bolinhas sobre o "i" e "j". 16
Erros de Ortografia, não abrevie o vocábulo, tem de ser redigido em 17
sua extensão. Erro de divisão silábica.
Pontuação e crase; Expressões explicativas: a saber, ou melhor, quer dizer. 18
Expressão Onde – Não empregue ONDE como sinônimo de EM QUE, NO
QUAL, ou até mesmo DE QUE. O  ONDE só pode ser empregado  19
nessa função quando substitui uma palavra que indica lugar.
Palavras– Use as palavras certas nos lugares certos. 20
Apresentação visual Aspecto visual – qualidade da letra, margem, espaços entre as  21
palavras, legibilidade, rasuras, dificuldade de leitura e início de parágrafo
letra maiúscula.

Orientação para escrita



Como ler e utilizar palavras em frases






Duplicatas - Formas duplas e triplas de particípio




Modo de escrita em relação aos Tempos Semânticos




Publicação - O dilema das definições




Frases com conectivos




Palavras novas adicionadas pelo Dicionário "Aurélio"




Equívocos de escrita e correções



Equívocos de Concordância e Regência




FUVEST - redações nota 10 de 2011 e 2013

http://www.curso-objetivo.br/vestibular/redacao/2011/

Redação 04

Redação 03

Redação 02


http://www.fuvest.br/vest2013/bestred/

http://www.fuvest.br/vest2013/bestred/

http://www.fuvest.br/vest2013/bestred/

*Para maiores informações acesse http://www.fuvest.br/vest2013/bestred/bestred.html
ENEM - Redações nota 1000 de 2013 e 2014



Redação de Carlos Eduardo Lopes Marciano, 19 anos, do Rio

O verdadeiro preço de um brinquedo

É comum vermos comerciais direcionados ao público infantil. Com a existência de personagens famosos, músicas para crianças e parques temáticos, a indústria de produtos destinados a essa faixa etária cresce de forma nunca vista antes. No entanto, tendo em vista a idade desse público, surge a pergunta: as crianças estariam preparadas para o bombardeio de consumo que as propagandas veiculam?

Há quem duvide da capacidade de convencimento dos meios de comunicação. No entanto, tais artifícios já foram responsáveis por mudar o curso da História. A imprensa, no século XVIII, disseminou as ideias iluministas e foi uma das causas da queda do absolutismo. Mas não é preciso ir tão longe: no Brasil redemocratizado, as propagandas políticas e os debates eleitorais são capazes de definir o resultado de eleições. É impossível negar o impacto provocado por um anúncio ou uma retórica bem estruturada.

O problema surge quando tal discurso é direcionado ao público infantil. Comerciais para essa faixa etária seguem um certo padrão: enfeitados por músicas temáticas, as cenas mostram crianças, em grupo, utilizando o produto em questão.Tal manobra de “marketing” acaba transmitindo a mensagem de que a aceitação em seu grupo de amigos está condicionada ao fato dela possuir ou não os mesmos brinquedos que seus colegas. Uma estratégia como essa gera um ciclo interminável de consumo que abusa da pouca capacidade de discernimento infantil.

Fica clara, portanto, a necessidade de uma ampliação da legislação atual a fim de limitar, como já acontece em países como Canadá e Noruega, a propaganda para esse público, visando à proibição de técnicas abusivas e inadequadas. Além disso, é preciso focar na conscientização dessa faixa etária em escolas, com professores que abordem esse assunto de forma compreensível e responsável. Só assim construiremos um sistema que, ao mesmo tempo, consiga vender seus produtos sem obter vantagem abusiva da ingenuidade infantil.

Redação de João Pedro Maciel Schlaepfer, 19 anos, do Rio

Quem Sabe o que é Melhor Para Ela?

Desde o final de 1991, com a extinção da antiga União Soviética, o capitalismo predomina como sistema econômico. Diante disso, os variados ramos industriais pesquisam e desenvolvem novas formas e produtos que atinjam os mais variados nichos de mercado. Esse alcance, contudo, preocupa as famílias e o Estado quando se analisa a publicidade voltada às crianças em contraponto à capacidade de absorção crítica das propagandas por parte desse público-alvo.

Por ser na infância que se apreende maior quantidade de informações, a eficiência da divulgação de um bem é maior. O interesse infantil a determinados produtos é aumentado pela afirmação do desejo em meios de comunicação, sobretudo ao se articular ao anúncio algum personagem conhecido. Assim, a ânsia consumista dos mais jovens é expandida.

Além disso, o nível de criticidade em relação à propaganda é extremamente baixo. Isso se deve ao fato de estarem em fase de composição da personalidade, que é pautada nas experiências vividas e, geralmente, espelhada em um grupo de adultos-exemplo. Dessa forma, o jovem fica suscetível a aceitar como positivo quase tudo o que lhe é oferecido, sem necessariamente avaliar se é algo realmente imprescindível.

Com base nisso, o governo federal pode determinar um limite, desassociando personagens e figuras conhecidas aos comerciais, sejam televisivos, radiofônicos, por meios impressos ou quaisquer outras possibilidades. A família, por outro lado, tem o dever de acompanhar e instruir os mais novos em como administrar seus desejos, viabilizando alguns e proibindo outros.

Nesse sentido, torna-se evidente, portanto, a importância do acessoria parental e organização do Estado frente a essa questão. Não se pode atuar com descaso, tampouco ser extremista. A criança sabe o que é melhor para ela? Talvez saiba, talvez não. Até que se descubra (com sua criticidade amadurecida), cabe às entidades superiores auxiliá-la nesse trajeto.

Redação de José Querino de Macêdo Neto, 17 anos, de Maceió, Alagoas

Se o conceito censitário de publicidade entende o uso de recursos estilísticos da linguagem, a exemplo da metáfora e das frases de efeito, como atrativo na vendagem de produtos, a manipulação de instrumentos a serviço da propaganda infantil produz efeitos que dão margem mais visível ao consumo desnecessário. Com base nisso, estabelecem-se propostas de debate social acerca do limite de conteúdos designados a comerciais televisivos que se dirigem a tal público.


Faz-se preciso, no entanto, que se ressaltem as intenções das grandes empresas de comércio: o lucro é, sobretudo, ditador das regras morais e decisivo na escolha das técnicas publicitárias. Para Marx, por exemplo, o capital influencia, através do acúmulo de riquezas, os padrões que decidem a integração de um indivíduo no meio em que ele se insere — nesse caso, possuir determinados produtos é chave de aceitação social, principalmente entre crianças de cuja inocência se aproveita ao inferir importâncias na aquisição.



Em contraposição a esses avanços econômicos e aos interesses dos grandes setores nacionais de mercado infanto-juvenil, os órgãos de ativismo em proteção à criança utilizam-se do Estatuto da Criança e do Adolescente para defender os direitos legítimos da não-ludibriação, detidos por indivíduos em processo de formação ética. Não obstante, a regulamentação da propaganda tende a equilibrar os ganhos das empresas com o crescente índice de consumo desenfreado.



Cabe, portanto, ao governo, à família e aos demais segmentos sociais estimular o senso crítico a partir do debate em escolas e creches, de forma a instruir que as necessidades individuais devem se sobrepor às vontades que se possuem, a fim de coibir o abuso comercial e o superconsumo.



*Para maiores informações acesse http://blogdoenem.com.br/


Livro "Como escrever para o enem"

Abaixo encontram-se as melhores palestras dos alunos do terceiro ano do Alcina, referentes a correção de textos dissertativo-argumntativos. Tal tarefa foi proporcionada pela professora Edna, a fim de aprimorar o vocabulário e conhecimento na formulação de textos do gênero citado.
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3E



3F




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